quarta-feira, 6 de julho de 2011

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"Ao perder a ti, tu e eu perdemos
Eu porque tu eras a que eu mais amava
E tu, porque eu era o que te amava mais
Contudo, de nós dois, tu perdeste mais do que eu
Porque eu poderei amar outras como amava a ti
Mas a ti não te amarão como te amei eu"
(Ernesto Gardenal- Poeta nicaraguense )

terça-feira, 28 de junho de 2011

Bella's

Sou incrivelmente chata quando gosto de alguem. Sinto que as vezes posso encomodar, mas juro nao fazer por mal, sinto essa necessidade de estar em contato com quem "amo" constantemente, essa vontade de falar bobagem, ouvir a voz, pagar de apaixonada sem ligar muito, mas ao mesmo tempo sem gritar pr'o mundo, afinal, se todos ficasem sabendo qual seria a graça de quando chegar a noite você susurrar ao pé do ouvido aquilo que faz o outro arrepiar, tratando cada frase como inédita, sentindo cara raiz dos pelos do corpo uriçados, com um sorriso de dar inveja em qualquer palhaço. As vezes me sinto assim, num filme de um cinema mudo, no qual só as expressões importam, as palavras tornan-se meros adereços.

Me cai como uma luva.

“Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade.
Pinto a realidade com alguns sonhos, e transformo alguns sonhos em cenas reais.
Choro lágrimas de rir e quando choro pra valer não derramo uma lágrima.
Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz. Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais. Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo. Nem eu sou o que penso que eu sou. Nem nós o que a gente pensa que tem.
Prefiro as noites porque me nutrem na insônia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol. Trabalho sem salário e não entendo de economizar. Nem de energia. Esbanjo-me até quando não devo e, vezes sem conta, devo mais do que ganho. Não acredito em duendes, bruxas, fadas ou feitiços. Não vou à missa. Nem faço simpatias. Mas, rezo pra algum anjo de plantão e mascaro minha fé no deus do otimismo. Quando é impossível, debocho. Quando é permitido, duvido.
Não bebo porque só me aceito sóbria, fumo pra enganar a ansiedade e não aposto em jogo de cartas marcadas. Penso mais do que falo. E falo muito, nem sempre o que você quer saber. Eu sei. Gosto de cara lavada — exceto por um traço preto no olhar — pés descalços, nutro uma estranha paixão por camisetas velhas e sinto falta de uma tatuagem no lado esquerdo das costas.
Mas há uma mulher em algum lugar em mim que usa caros perfumes, sedas importadas e brilho no olhar, quando se traveste em sedução.
Se você perceber qualquer tipo de constrangimento, não repare, eu não tenho pudores mas, não raro, sofro de timidez. E note bem: não sou agressiva, mas defensiva. Impaciente onde você vê ousadia. Falta de coragem onde você pensa que é sensatez. (…)


Via Tumblr.

Me sinto o lado "direito" hoje.


Left brain: I am the left brain. I am a scientist. A mathematician. I love the familiar. I categorize. I am accurate. Linear. Analytical. Strategic. I am practical. Always in control.
A master of words and language. Realistic. I calculate equations and play with numbers. I am
order. I am logic. I know exactly who I am.

Right brain: I am the right brain. I am creativity. A free spirit. I am passion. Yearning. Sensuality. I am the sound of roaring laughter. I am taste. The feeling of sand beneath bare feat. I am movement. Vivid colors. I am the urge to paint on an empty canvas. I am boundless imagination. Art. Poetry. I sense. I feel. I am everything I wanted to be.

1,2, Três.

Um; foi grande um meu amor não sei o que me deu, quem inventou fui eu, fiz de você meu sol da noite primordial e o mundo fora nós se resumia a tédio e pó, quando em você tudo se complicou.
Dois; se você quer amar, não basta só amor, não sei como explicar, um só sempre é demais pra seres como nós sujeitos a jogar as fichas todas de uma vez sem temer naufragar. Não há lugar pra lamúrias, essas não caem bem, não há lugar pra calúnias, mas por que não nos reinventar?
Três; eu quero tudo que há, o mundo e seu amor, não quero ter que optar quero poder partir, quero poder ficar, poder fantasiar, sem nexo e em qualquer lugar com seu sexo junto ao mar.
[Ana Carolina - Três]

Acho que depois dessa não precisa de nenhuma objeção né?